Os temas que aqui coloco não são mais que pedaços da minha forma de ser. Não procuro ir ao encontro de ninguém a não ser de mim mesmo. Sou o que sou.
Isto vem, pelo facto de um dia destes estar a ver imagens da catástrofe que se abateu em New Orleães. Uma cidade desaparecida, milhares de pessoas desalojadas, mortes, pilhagens, olhares de terror, imagens cruéis da força da natureza que não há homem algum que a domine.
Pouco depois deu imagens, no mesmo país, do Open dos U.S.. Ali, algumas milhares de pessoas rejubilavam ou não, com as proezas dos tenistas no torneio. A cara de aborrecido de quem foi eliminado, contrastava com a da alegria do vencedor.
Dei por mim a pensar que afinal a Terra é isto mesmo, uns morrem de fome, outros morrem de abundância. Uns preocupam-se com ninharias, outros nem têm tempo de pensar nelas, tal a violência do seu dia a dia.
Isto recebi há pouco tempo por mail. Não procuro soluções mas que dá que pensar dá!...
Dói muito mais arrancar um cabelo a um europeu
que amputar uma perna, a frio, a um africano.
Passa mais fome um francês com três refeições por dia
que um sudanês com um rato por semana.
É muito mais doente um alemão com gripe
que um indiano com lepra.
Sofre muito mais uma americana com caspa
que uma iraquiana sem leite para os filhos.
É mais perverso cancelar o cartão de crédito a um belga
que roubar o pão da boca a um tailandês.
É muito mais grave deitar um papel para o chão na Suíça
que queimar uma floresta inteira no Brasil.
É muito mais intolerável o shador de uma muçulmana
que o drama de mil desempregados em Espanha.
É mais obscena a falta de papel higiénico num lar sueco
que a de água potável em dez aldeias do Sudão.
É mais inconcebível a escassez de gasolina na Holanda
que a de insulina nas Honduras.
É mais revoltante um português sem telemóvel
que um moçambicano sem livros para estudar.
É mais triste uma laranjeira seca num colonato hebreu
que a demolição de um lar na Palestina.
Traumatiza mais a falta de uma Barbie a uma menina inglesa
que a visão do assassínio dos pais a um menino ugandês
... e isto não são versos; isto são débitos
numa conta sem provisão do ocidente.
Isto vem, pelo facto de um dia destes estar a ver imagens da catástrofe que se abateu em New Orleães. Uma cidade desaparecida, milhares de pessoas desalojadas, mortes, pilhagens, olhares de terror, imagens cruéis da força da natureza que não há homem algum que a domine.
Pouco depois deu imagens, no mesmo país, do Open dos U.S.. Ali, algumas milhares de pessoas rejubilavam ou não, com as proezas dos tenistas no torneio. A cara de aborrecido de quem foi eliminado, contrastava com a da alegria do vencedor.
Dei por mim a pensar que afinal a Terra é isto mesmo, uns morrem de fome, outros morrem de abundância. Uns preocupam-se com ninharias, outros nem têm tempo de pensar nelas, tal a violência do seu dia a dia.
Isto recebi há pouco tempo por mail. Não procuro soluções mas que dá que pensar dá!...
Dói muito mais arrancar um cabelo a um europeu
que amputar uma perna, a frio, a um africano.
Passa mais fome um francês com três refeições por dia
que um sudanês com um rato por semana.
É muito mais doente um alemão com gripe
que um indiano com lepra.
Sofre muito mais uma americana com caspa
que uma iraquiana sem leite para os filhos.
É mais perverso cancelar o cartão de crédito a um belga
que roubar o pão da boca a um tailandês.
É muito mais grave deitar um papel para o chão na Suíça
que queimar uma floresta inteira no Brasil.
É muito mais intolerável o shador de uma muçulmana
que o drama de mil desempregados em Espanha.
É mais obscena a falta de papel higiénico num lar sueco
que a de água potável em dez aldeias do Sudão.
É mais inconcebível a escassez de gasolina na Holanda
que a de insulina nas Honduras.
É mais revoltante um português sem telemóvel
que um moçambicano sem livros para estudar.
É mais triste uma laranjeira seca num colonato hebreu
que a demolição de um lar na Palestina.
Traumatiza mais a falta de uma Barbie a uma menina inglesa
que a visão do assassínio dos pais a um menino ugandês
... e isto não são versos; isto são débitos
numa conta sem provisão do ocidente.
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