O meu já 'partiu' há muito tempo. Foi o pai possível numa 'ninhada' de seis filhos. Muitas vezes só lhes damos importância quando não os temos junto a nós. O pai é sempre o 'mau' da fita da vida.
Para nos criar, tivemos que 'nos' criar muito cedo ao trabalharmos ainda crianças. Não tivemos tempo em o sermos, mas aproveitamos bem o pouco tempo que o fomos.
Hoje pai e avô, fica-se sempre com a sensação que o que se faz, nunca é verdadeiramente reconhecido. Talvez o sejamos ou talvez só na hora da partida é que esse reconhecimento seja mais sentido, como acontece com a quase totalidade de todos nós... e dizemos, afinal o nosso pai era um bom pai, mesmo que nunca o tivesse sido.
O meu pai na Rua do Lobito, Luanda, num momento de lazer, na varanda da nossa casa.
Parabéns Pai pelo teu dia!
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