Já aqui contei, que havia uma canção, cantada por Nat King Cole, que não me saía da cabeça e não descansei enquanto não a “descobri” de novo. Como estão lembrados era a Andorinha Preta.
Como ainda havia “espaço” no segundo “player” dos anos 60/70 para novas canções, até atingir o limite máximo de 200, continuei a pesquisar e a ouvir muitas músicas desse tempo e esperar o tal clique para abrir de novo as gavetas da memória onde muitas canções estavam alojadas, mas adormecidas.
Muitas foram ouvidas, muitas rejeitadas pois eram novas versões, mas sempre que encontrava uma onde a sonoridade era aquela que conhecia, há que colocá-la para nunca mais voltar a ficar adormecida.
Foi assim com Neil Diamond (Sweet Caroline, Song Song Blue, Desiree), com o Elton John (Daniel, Crocodile Rock), «All my love» e «Congratulation» do Cliff Richard e muitas mais. Mas ainda haviam algumas lacunas e, sem querer, ouvi uma música que me levou a um conjunto muito ouvido na época, a música era «Green Fields» (Verdes Campinas, cantado em português pelos Conj. «Os Conchas»), e o conjunto os "The Brothers Four". Daí até ouvir, o também famoso, «The green leaves of summer», pelo mesmo conjunto, foi um passo. Mas havia outra canção que me veio à lembrança, sabia que era amarelo (Yellow) mas faltava qualquer coisa mais pois não era o «Yellow Submarine» dos Beatles, nem o «Yellow River» dos Christie. Pássaro, era isso, era pássaro, ou seja «Bird». Estava conseguida a junção «Yellow Bird», curiosamente também cantada pelos "The Brothers Four". Mas não era esta a música, cantada por este conjunto, que me soava aos ouvidos. Se era pássaro e amarelo só podia ser “Canário” e vi-me a trautear a canção:
Certa vez, um lindo canário eu vi,
A voar alegre no meu jardim,
Sempre a cantar veio segredar,
Pra ferir o meu coração,
Que viu meu amor, outro alguém beijar,
Sem de mim se lembrar
(claro que não me lembrava de tudo isto, mas que era canário e lindo sabia eu)
Se eu a cantava em português a versão só podia ser em português de Portugal ou português do Brasil. Pesquisando fui parar a este vídeo que vos ofereço em cima. É uma canção “lamechas” próprio da época, que juntava o "Rock and Roll", o "Twist", com musiquinhas de “cortar” o coração, mas que ficavam cá dentro por esta ou aquela razão.
O vídeo está muito bem conseguido (parabéns ao autor: FFukushima), e a voz da Celly e a do irmão, Tony Campello, faz-nos recuar no tempo… até aos anos sessenta.
Boas recordações!
Como ainda havia “espaço” no segundo “player” dos anos 60/70 para novas canções, até atingir o limite máximo de 200, continuei a pesquisar e a ouvir muitas músicas desse tempo e esperar o tal clique para abrir de novo as gavetas da memória onde muitas canções estavam alojadas, mas adormecidas.
Muitas foram ouvidas, muitas rejeitadas pois eram novas versões, mas sempre que encontrava uma onde a sonoridade era aquela que conhecia, há que colocá-la para nunca mais voltar a ficar adormecida.
Foi assim com Neil Diamond (Sweet Caroline, Song Song Blue, Desiree), com o Elton John (Daniel, Crocodile Rock), «All my love» e «Congratulation» do Cliff Richard e muitas mais. Mas ainda haviam algumas lacunas e, sem querer, ouvi uma música que me levou a um conjunto muito ouvido na época, a música era «Green Fields» (Verdes Campinas, cantado em português pelos Conj. «Os Conchas»), e o conjunto os "The Brothers Four". Daí até ouvir, o também famoso, «The green leaves of summer», pelo mesmo conjunto, foi um passo. Mas havia outra canção que me veio à lembrança, sabia que era amarelo (Yellow) mas faltava qualquer coisa mais pois não era o «Yellow Submarine» dos Beatles, nem o «Yellow River» dos Christie. Pássaro, era isso, era pássaro, ou seja «Bird». Estava conseguida a junção «Yellow Bird», curiosamente também cantada pelos "The Brothers Four". Mas não era esta a música, cantada por este conjunto, que me soava aos ouvidos. Se era pássaro e amarelo só podia ser “Canário” e vi-me a trautear a canção:
Certa vez, um lindo canário eu vi,
A voar alegre no meu jardim,
Sempre a cantar veio segredar,
Pra ferir o meu coração,
Que viu meu amor, outro alguém beijar,
Sem de mim se lembrar
(claro que não me lembrava de tudo isto, mas que era canário e lindo sabia eu)
Se eu a cantava em português a versão só podia ser em português de Portugal ou português do Brasil. Pesquisando fui parar a este vídeo que vos ofereço em cima. É uma canção “lamechas” próprio da época, que juntava o "Rock and Roll", o "Twist", com musiquinhas de “cortar” o coração, mas que ficavam cá dentro por esta ou aquela razão.
O vídeo está muito bem conseguido (parabéns ao autor: FFukushima), e a voz da Celly e a do irmão, Tony Campello, faz-nos recuar no tempo… até aos anos sessenta.
Boas recordações!
2 comentários:
Pois mano, apesar das muitas voltas que dei em volta da gaiola não consigo "vêr" este teu canário e dos irmãos Campello.
Mas é, como bem dizes, uma daquelas musicas de uma época bem especifica no tempo em que sonhavamos com o que para além do nosso horizonte poderia existir.
Era uma época pobre mas feliz pois tinha-se o direito de sonhar. Hoje já quase ninguém sonha, tudo é quase um pesadelo.
Mesmo não me lembrando da musica este teu canário teve o condão de me fazer regressar aos tempos dos sonhos.
Abração
Mário, mais uma canção que não conhecia, e lá vais tu com o teu querer em busca daquilo que sabes que existe. Foi bom encontrar, recordar e voltar aos tempos do sonho na nossa terra...
Como diz o leão verde, parece que assim era, sonhávamos tanto que parecia que o mundo era pequeno para tanto sonho, mas hoje, hoje parece que estamos a deixar-nos ficar presos aos limites que nos querem impor...
Um beijinho da garota
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