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13.5.18

Soltem as galinhas

Não sou muito de ver a eurovisão (que a continuar a colocar países fora da europa irá um dia passar para mundovisão), mas se o ano passado dei uma "vista de olhos" pelo certame, este ano acompanhei do princípio ao quase fim. Digo "quase" pelas razões que vou apontar.

Para já os meus Parabéns pelo magnífico espetáculo de luz e cor deste festival. Não sei se foram técnicos nossos se do certame, mas a "festa foi bonita pá"!

No fim tinha duas favoritas, a da Estónia e a do Chipre. A da Estónia (La Forza) sabia que não ia lá. Elina Nechayeva com uma voz potente, lírica e de efeitos especiais lindos no seu vestido, estava a destoar neste tipo de certame, mas a diferença é de saudar.

A do Chipre era outra "loiça". Eleni Foureira que não sabia ao certo se era brasileira, depois grega ("fuego" com aquele corpinho dava uma boa deusa), viu-se depois que era albanesa e cantou pelo Chipre.

Um autêntico furacão em palco a lembrar-me a Byoncé ou a Jennifer Lopez (sou muito fraco em visuais) estava quase a desmaiar quando a classificação dela subia para os primeiros lugares. Bem merecia melhor sorte.

Ganharam as galinhas. Desta vez estou como o Salvador, a canção é horrível, mas quando vejo representantes de países ao dar a votação a cacarejar e dar aos braços, verifico que afinal não era tão horrível assim. Horríveis foram esses representantes a fazerem-se de galinhas numa votação que foi vista por cerca de 200 milhões de pessoas.

O nosso júri deu a vitória à Estónia e o público à Espanha. Mal por mal, mais vale o amor que a capoeira.

Quando a galinha, perdão o Toy, voltou para ser cantado de novo, dei de frosque. Seria galináceos a mais.

Se vir na rua os miúdos a darem às "asas", já sei onde foram buscar a moda, à chinesa que afinal é de Israel.

Ah e Portugal voltou ao lugar do costume. Só houve um Salvador a destoar a classificação normal da nossa representação.

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