As alcovas reais, salvo raras excepções, foram sempre motivo de reais preocupações tanto para os reis como para as rainhas, que elas também não eram nenhumas santas no revolver dos lençóis.
Mas um país machista como o nosso, cantam os feitos “voluntariosos” das saídas nocturnas, quais embuçados, dos nossos reis pela calada da noite, dos devaneios das rainhas pouco cantam, mas não necessitavam… era mesmo ali, nos quartos sombrios dos Palácios reais, que os escudeiros aqueciam os pés às Rainhas.
Se D. Afonso Henriques deu um “tareal” à mãe também não fica bem na fotografia, só que aqui há uma curiosidade, sabe-se que teve 7 filhos da Mafaldinha sua mulher, e mais 4 filhos bastardos mas não se sabe quem são as mães. Filhos de pai incógnito era normal, agora de mãe!!!...
- Quem é o vosso pai? - Perguntaria o povoléu
- D. Afonso Henriques – diriam os petizes felizes.
- E as vossas mães quem são! – Perguntavam as mais “cuscas”.
- São incógnitas, não estão registadas na Torre do Tombo – Antecipariam no tempo o rapazio.
Então tá bem!
Mas esta 1ª dinastia foi bem profícua!!! Não é que o seu filho D. Sancho I para não ficar atrás do seu progenitor emprenhou por 11 vezes a sua mulher D. Dulce e não satisfeito ainda teve tempo para mais 9 bastarditos fora das ameias do Castelo. O raio do rei devia ter insónias e nos intervalos das gravidezes da mulher entretinha-se a brincar aos papás e às mamãs com o mulherio das redondezas.
Bom, isto de alcovas e de mulherio sempre trouxe ciúme doentio. E por aquilo que me estou dado a ler nas pesquisas, havia disputas que iam do caixão à cova. Mas isso são outras estórias pode ser que um dia as conte aqui o desvario que havia, mas entre mortos e feridos alguém tinha que escapar. Só que escapavam com a uma catrapázia de filhos pois se um fazia um, o outro fazia uma dúzia, como animais que somos, queremos perdurar a nossa “semente” para além dos tempos nem que para isso se tenha que matar os filhos alheios, mas ainda hoje isso acontece. Adiante!...
D. Afonso II foi mais “pobrezito”, só teve um filho bastardo, se calhar aqui, em outros rebentos que nasceram à pala deste rei só a mãe é que não era incógnita.
Se os nossos primeiros reis eram uns garanhões, a espécie devido aos cruzamentos foi perdendo “pedigree” e assim D. Sancho II bem remirava as grutas terrestres mas não deixou semente que desse.
Mas a cada rei que cai outro se levanta, neste caso outra coisa se levantava e D. Afonso III bem pregou fundo a sua virilidade dando ao reino com D. Beatriz ou Brites, filha ilegítima de Afonso X de Castela, 7 filhos. De várias mulheres teve 5 filhos bastardos. Só o nome de uma é que consta na Torre do Tombo, D. Marinha Peres de Enxara dos Cavaleiros. Aonde fica Enxara? Tenho que passar por lá!...
Sobre D. Dinis já conversamos, ao som da ladainha «Ai flores… lá levava as mulheres para o regadio.
Agora damos um saltinho pois o filho D. Afonso IV não teve sémen fora do penico, todos os 7 filhos foram legítimos, que coisa, logo tinha este que estragar os meus escritos.
D. Pedro, já aqui também falado, para além dos 3 filhos com a sua legítima, teve 4 de D. Inês e um de D. Teresa Lourenço, o mais famoso dos bastardos reais, que veio a ser Mestre de Avis e Rei de Portugal como D. João I.
Vamos de novo saltar!… Um, dois, três, já estamos na 2ª Dinastia e logo com o bastardo D. João I o Mestre de Avis.
Pois é amigos(as), agora vou-vos contar um segredo, a origem da Casa de Bragança do hoje D. Duarte Pio teve origem num rei bastardo, D. João, e do casamento de um seu filho bastardo com… Vamos à história!
D. João I teve uma filha e um filho (D. Afonso) de uma ligação com a filha (Inês Pires) de um sapateiro judeu (Pero Esteves), a que chamavam o Barbadão. Este filho, feito Conde de Barcelos, casou com a filha de D. Nuno Álvares Pereira e deu origem à casa de Bragança.
Aqui está. Não digam nada ao D. Duarte e ao povoléu que o coloca num pedestal, são eles capazes de bater nos filhos da sua legítima e depois vão carpir lágrimas de prazer quando vêem um descendente bastardo com a sua prole loirinha.
Sabem por que o homem tinha a alcunha de Barbadão? Dizem os cronistas que Pero Esteves, desgostoso com os amores da filha nunca mais cortou as barbas e daí o povo o alcunhou de "Barbadão".
Mas este rei também fazia alguma coisa com a sua D. Filipa de Lencastre e deu-lhe 7 filhos. Nada mau!
Sucedeu-lhe D. Duarte. Casado com D. Leonor de Aragão, olhou para o pai e disse lá para os botões dos calções, se meu pai fez 7 eu não posso ficar atrás e se o pensou melhor o fez e zás pregou com os mesmos 7 à Leonor. No entanto lá teve que ter o seu bastardo que foi Bispo da Guarda que por sua vez o facto de ser Bispo não o impedia de pensar que a carne é fraca e deixou cá dois rebentos, D. João Manuel e D. Nuno Manuel.
Por agora basta!... Prometo ser breve, e já agora? Onde fica Enxara?
Mas um país machista como o nosso, cantam os feitos “voluntariosos” das saídas nocturnas, quais embuçados, dos nossos reis pela calada da noite, dos devaneios das rainhas pouco cantam, mas não necessitavam… era mesmo ali, nos quartos sombrios dos Palácios reais, que os escudeiros aqueciam os pés às Rainhas.
Se D. Afonso Henriques deu um “tareal” à mãe também não fica bem na fotografia, só que aqui há uma curiosidade, sabe-se que teve 7 filhos da Mafaldinha sua mulher, e mais 4 filhos bastardos mas não se sabe quem são as mães. Filhos de pai incógnito era normal, agora de mãe!!!...
- Quem é o vosso pai? - Perguntaria o povoléu
- D. Afonso Henriques – diriam os petizes felizes.
- E as vossas mães quem são! – Perguntavam as mais “cuscas”.
- São incógnitas, não estão registadas na Torre do Tombo – Antecipariam no tempo o rapazio.
Então tá bem!
Mas esta 1ª dinastia foi bem profícua!!! Não é que o seu filho D. Sancho I para não ficar atrás do seu progenitor emprenhou por 11 vezes a sua mulher D. Dulce e não satisfeito ainda teve tempo para mais 9 bastarditos fora das ameias do Castelo. O raio do rei devia ter insónias e nos intervalos das gravidezes da mulher entretinha-se a brincar aos papás e às mamãs com o mulherio das redondezas.
Bom, isto de alcovas e de mulherio sempre trouxe ciúme doentio. E por aquilo que me estou dado a ler nas pesquisas, havia disputas que iam do caixão à cova. Mas isso são outras estórias pode ser que um dia as conte aqui o desvario que havia, mas entre mortos e feridos alguém tinha que escapar. Só que escapavam com a uma catrapázia de filhos pois se um fazia um, o outro fazia uma dúzia, como animais que somos, queremos perdurar a nossa “semente” para além dos tempos nem que para isso se tenha que matar os filhos alheios, mas ainda hoje isso acontece. Adiante!...
D. Afonso II foi mais “pobrezito”, só teve um filho bastardo, se calhar aqui, em outros rebentos que nasceram à pala deste rei só a mãe é que não era incógnita.
Se os nossos primeiros reis eram uns garanhões, a espécie devido aos cruzamentos foi perdendo “pedigree” e assim D. Sancho II bem remirava as grutas terrestres mas não deixou semente que desse.
Mas a cada rei que cai outro se levanta, neste caso outra coisa se levantava e D. Afonso III bem pregou fundo a sua virilidade dando ao reino com D. Beatriz ou Brites, filha ilegítima de Afonso X de Castela, 7 filhos. De várias mulheres teve 5 filhos bastardos. Só o nome de uma é que consta na Torre do Tombo, D. Marinha Peres de Enxara dos Cavaleiros. Aonde fica Enxara? Tenho que passar por lá!...
Sobre D. Dinis já conversamos, ao som da ladainha «Ai flores… lá levava as mulheres para o regadio.
Agora damos um saltinho pois o filho D. Afonso IV não teve sémen fora do penico, todos os 7 filhos foram legítimos, que coisa, logo tinha este que estragar os meus escritos.
D. Pedro, já aqui também falado, para além dos 3 filhos com a sua legítima, teve 4 de D. Inês e um de D. Teresa Lourenço, o mais famoso dos bastardos reais, que veio a ser Mestre de Avis e Rei de Portugal como D. João I.
Vamos de novo saltar!… Um, dois, três, já estamos na 2ª Dinastia e logo com o bastardo D. João I o Mestre de Avis.
Pois é amigos(as), agora vou-vos contar um segredo, a origem da Casa de Bragança do hoje D. Duarte Pio teve origem num rei bastardo, D. João, e do casamento de um seu filho bastardo com… Vamos à história!
D. João I teve uma filha e um filho (D. Afonso) de uma ligação com a filha (Inês Pires) de um sapateiro judeu (Pero Esteves), a que chamavam o Barbadão. Este filho, feito Conde de Barcelos, casou com a filha de D. Nuno Álvares Pereira e deu origem à casa de Bragança.
Aqui está. Não digam nada ao D. Duarte e ao povoléu que o coloca num pedestal, são eles capazes de bater nos filhos da sua legítima e depois vão carpir lágrimas de prazer quando vêem um descendente bastardo com a sua prole loirinha.
Sabem por que o homem tinha a alcunha de Barbadão? Dizem os cronistas que Pero Esteves, desgostoso com os amores da filha nunca mais cortou as barbas e daí o povo o alcunhou de "Barbadão".
Mas este rei também fazia alguma coisa com a sua D. Filipa de Lencastre e deu-lhe 7 filhos. Nada mau!
Sucedeu-lhe D. Duarte. Casado com D. Leonor de Aragão, olhou para o pai e disse lá para os botões dos calções, se meu pai fez 7 eu não posso ficar atrás e se o pensou melhor o fez e zás pregou com os mesmos 7 à Leonor. No entanto lá teve que ter o seu bastardo que foi Bispo da Guarda que por sua vez o facto de ser Bispo não o impedia de pensar que a carne é fraca e deixou cá dois rebentos, D. João Manuel e D. Nuno Manuel.
Por agora basta!... Prometo ser breve, e já agora? Onde fica Enxara?
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