Por Paris passaste numa agonia constante de um império agonizante. Deuses ínfimos, heróis de pés-de-barro por ti criados na tua imaginação de criança que nunca te largou... E, nos escombros da tua existência, nem uma réstia de um sorriso pois foste sempre... taciturno!
De ser quem sou – mas de poder tocar-lhe...
FIM
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Paris, 1916
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